EM PERNAMBUCO, BANCÁRIOS REJEITAM PROPOSTA DE 7,5% E GREVE CONTINUA

Seguindo a paralisação nacional, os bancários de Pernambuco decidiram, nesta terça-feira (20), continuar a greve após a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propor um aumento salarial de 7,5% – valor abaixo da inflação calculada em 10%. O reajuste significaria uma perda de 8,5% – em cima do pedido de aumento de 16%.

A última assembleia ocorreu no dia 25 de setembro, quando foi oferecida uma oferta de 5,5%. Os servidores também querem um aumento vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788), manutenção do emprego e melhores condições de trabalho, com o fim das metas, consideradas abusivas.

Em Pernambuco, cerca de 620 agências fecharam as portas, uma quantitativo de 87%, sendo 314 unidades públicas (98%), e 306 bancos privados (77%). Cerca de oito mil bancários decidiram cruzar os braços. Segundo o Sindicato, nos últimos anos, a categoria obteve sucesso e conseguiu conquistar o valor acima da inflação calculada no período. A maior paralisação ocorreu em 2004, quando os bancários decidiram cruzar os braços por 30 dias.

O sindicato alerta ainda que o abastecimento dos dinheiros nos caixas eletrônicos foram reduzidos para provocar o consumidor sobre a greve. A orientação do sindicato é que as transações para pagamento, por exemplo, sejam realizadas em caixas eletrônicos, internet banking, telefones, casas lotéricas. Já para quem vai fazer outros serviços, como transferência de dinheiro, por exemplo, o sindicato sugere recorrer à internet banking, caixas eletrônicos e telefone. 

(Fonte Zé Carlos Borges, com informações do JC Online)


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