Luiz Gonzaga Coelho realiza um sonho que era ver o
município de Dormentes em uma visão aérea e ao mesmo tempo realiza o sonho de
seu sobrinho Jidomar, que era voar em um avião, e quem pilotava aeronave era o
dormentense Wildney, que desde de criança sonhava ser piloto, e hoje encontra se com o
sonho consumado com sua habilitação para voos comerciais.
Eles sobrevoaram neste sábado (26), por Cabaceira,
Barceiro e o município de Dormentes.
Wildney disse que desde de criança mesmo
a família passando dificuldade naquele tempo, mais ele tinha três sonhos e um
deles era ser piloto de avião. “Eu tinha 06 anos de idade, no ano de
1983, um ano muito difícil de seca, e a gente passando muita dificuldade, eu
lembro que quando eu via o avião passando no céu, eu tinha vontade de poder um
dia dá a volta por cima e um dia voltar para devolver para meus pais o carinho
e o retorno de alguém que saio da roça, ali começou o meu sonho. Eu falava para
mãe quando eu crescer quero ser motorista de ônibus, caminhão e piloto de
avião, mais as vezes quando eu comentava era uma realidade bem oposta, era uma
coisa muita absurda querer algo, mais era como um passarinho que esperava criar
penas, asa até tinha mais faltava as penas para cobrir o corpo, calei por
muitos anos, mais eu fui atrás das penas para voltar e devolver aquele sonho de
criança, na verdade vinha desde de criança porem desacreditado por muitos
devido à falta de condições. Hoje já pude retornar a Dormentes e devolver aos
meus pais o que eu queria ser”. (Ressaltou)
Wildney disse que ele foi atrás de seus
objetivos para alcançar o seu sonho.
“Eu não tive motivação de outras pessoas, na verdade eu fui atrás de
pessoas que começaram me mostrar o caminho. Eu lembro do primeiro voo de
helicóptero da minha vida, com um piloto de São Paulo, eu falei a ele que eu
tinha vontade de voar, ele disse pra mim que estava voando em Salvador, no dia
que ele veio a Petrolina ele me chamou, eu sair de Petrolina para Salvador e
voltei de ônibus só pra fazer um voo, foi daí que surgiu a curiosidade, e
aquele homem falou pra mim história da vida dele e disse pra mim que era
possível sim, e eu acreditei naquela palavra e fui em frente e conseguir ser
piloto de avião”.(disse)
Luiz Gonzaga fala da emoção que sentiu quando estava sobrevoando pelas
casas que ele passou sua infância junto de seus pais e avós. “Até mim
emocionei saber que aquelas casas velhas ali era minha casa, também a casa de
meus avós, meus pais, e que hoje estão só em memorias, aquilo ali é a vida,
cada dia que a gente verve, a gente gosta mais e aprende mais” (concluiu
Luiz Gonzaga).
Blog Francisco Dormentes
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