Por causa da pouca água no Lago de Sobradinho, SAAE realiza intervenções para garantir o abastecimento em distritos de Casa Nova

saae casa nova - interevnção captação de água lagoPor causa da baixa no volume d’água do Lago de Sobradinho, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Casa Nova, no norte baiano, foi obrigado a realizar intervenções nos locais de captação para garantir o abastecimento em comunidades do interior do município.
Esta semana a equipe do órgão esteve na localidade de Pau a Pique para realizar as ações necessárias para garantir a distribuição. “A situação de baixa do Lago de Sobradinho está forçando o SAAE a fazer estratégias para garantir que o serviço continue. Nossa obrigação estamos fazendo“, garantiu Fred da Colônia, gestor do órgão.
 
Em companhia do presidente do Legislativo municipal, vereador José Eduardo, e junto em parceria com agricultores locais, o SAAE vai aprofundar o riacho de abastecimento para melhorar a captação, logo, a oferta de água. “Estamos trabalhando muito para não deixar falta água para o povo, mesmo com a crise hídrica que estamos passando. Aprofundar o riacho foi a saída que encontramos para essa fase emergencial“, explicou o gestor.
 
Fred informou ainda que o SAAE modificou o local dos flutuantes de captação dos distritos de Bem Bom e Santana do Sobrado. “Essas ações também são necessárias para que continuemos a garantir a qualidade da água com o rio em baixa”, pontuou. Vale salientar que, segunda analises feitas, a água distribuída pelo SAAE nos distritos de Bem Bom e Pau a Pique está de acordo com as normas de potabilidade.
 
Previsões
Segundo o meteorologista da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Professor Mário Miranda, o Lago de Sobradinho deve começar a receber águas das chuvas que estão caindo no Estado de Minas Gerais e também no norte baiano nos próximos dias.
Já tem água entrando no Rio São Francisco, vindo em direção ao Lago de Sobradinho. Essas águas demoram 30, 40 dias para chegar. Elas percorrem mais de mil quilômetros para chegar até o lago”, afirmou, dizendo não acreditar que o Lago chegue ao ‘volume morto’ nos próximos três meses, como prevê o governo federal. “Só se parar de chover no Sudeste. Mas isso é muito difícil, pelo menos de acordo com as projeções que são feitas para os próximos três meses”, acrescentou. (foto/divulgação/Blog Carlos Britto)

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