A cinco dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda dá tempo de absorver assuntos que poderão cair nas provas aplicadas sábado (24) e domingo (25). No teste de ciências humanas, que reúne as disciplinas de história, geografia, filosofia e sociologia e que acontece no primeiro dia do exame, é fundamental que o estudante esteja atualizado com o que está acontecendo no Brasil e no mundo. E na maioria das vezes, estudar para os temas atuais requer do candidato a leitura de jornais, revistas e sites de notícias, além do acompanhamento dos fatos por meio de programas de televisão.
Quem não ficou chocado com a imagem do menino sírio Aylan Kurdi, 3 anos, encontrado morto numa praia da Turquia, no início de setembro? Ele virou símbolo de uma crise migratória que já matou milhares de pessoas do Oriente Médio e da África que tentam chegar à Europa, fugindo de guerras e da pobreza. “O estudante precisa estar atento ao contexto nacional e mundial, pois isso é cobrado no Enem”, destaca o professor de história Diogo Vieira, do Colégio Santa Maria, localizado em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.
Entre os temas mais cotados de atualidades, ele cita a questão dos refugiados, os problemas no Oriente Médio e a expansão do Estado Islâmico. “Há uma onda migratória do Oriente Médio para a Europa. O extremismo religioso provoca conflitos em várias partes do mundo, como na Somália. Da Nigéria, merece atenção o Boko Haram, grupo terrorista que ano passado sequestrou mais de 200 mulheres”, destaca Diogo.
A professora de geografia Rinalda Ferraz, também do Santa Maria, sugere que o vestibulando dê uma olhada, ainda dentro de atualidades, no conflito entre a Rússia e a Ucrânia pela região da Crimeia. “São assuntos que podem cobrar conhecimento do estudante tanto na parte de geografia como na de história”, observa Rinalda. Energia e seus impactos ambientais é mais um tema atual e que frequentemente tem aparecido na avaliação nacional.
Em meio à crise política que o Brasil está passando, o professor de sociologia e filosofia Waldemir Lopes lembra da importância dos feras revisarem assuntos como política e democracia. “É bem provável que tenha alguma questão relacionada à democracia. É necessário ainda que o estudante compreenda a importância da ética no exercício da cidadania”, ressalta Waldemir. Um terço da prova (15 questões), em média, é de quesitos de filosofia e sociologia. Ano passado, nove questões do Enem tiveram perguntas sobre ética e cidadania.(Fonte Jornal do Commercio)
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